
Estou a reviver os tempos de escola, quando adorava tudo o que carimbasse qualquer coisa, fazia colecção de folhas (não. não eram folhas de árvores. podem concluir o vosso raciocínio com a palavra "doida", podem) e mordia as borrachas porque tinham formas de frutos ou cheiravam deliciosamente...
Bons tempos.
Se bem que... pensando melhor... aquela história de não me emprestarem as canetas de feltro porque eu as estragava com a fúria de pintar...
De Anónimo a 20 de Setembro de 2006 às 00:56
é no regresso ao passado que sentimos as cores e os sabores daqueles tempos que julgamos vulgares e mais tarde , tornam-se unicos .... e acabamos por voltar a vive-los como se tivesse sido hoje... como se um carimbo se trata-se!
De
S a 20 de Setembro de 2006 às 11:14
:)
Mas sabes que o passado é o passado, não sabes?
E sabes que nada permanece tanto tempo adomercido e desperta tão rápidamente sem um motivo qualquer, não sabes?
Sabes que motivo é esse?
Pensa nisso.
Abraço :)
De Anónimo a 21 de Setembro de 2006 às 22:18
Pq o passado nunca deixou de estar presente... pq existem momentos em que o futuro-presente sobrepõe-se a certos assuntos do "passado"... e esta repentina aproximação que falas , é fruto de excesso tempo perdido que um dia resolvemos faze-los despertar!
De
S a 22 de Setembro de 2006 às 10:30
Tem de haver outra explicação. Tudo tem uma explicação racional. E esta, que me dás, não é minimamente racional. O tempo, quando é muito, tem a capacidade de nos fazer arrumar sentimentos na gaveta da ternura, ou na do carinho. Mas nunca de intensificá-los. Não quando é muito tempo. Mesmo muito tempo. Não pode ser.
A não ser que, por um momento que seja, olhemos para um adulto e vejamos o adolescente que foi. Mas só por um momento. Porque o tempo faz-nos mesmo crescer, não há hipótese. :)
Acredito que o motivo está mais no passado muito próximo do que no distante.
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