Estou a divertir-me imenso, com esta onda de publicidade do tipo nha-nha-nha-nha-eeeu-sou-e-tu-não-éééé és...
Depois do "eu é que não sou parvo", chega agora o "sou tão inteligente".
Sabendo, à partida, que o português típico não se fica quando ouve dizer "quem sabe o que anda a fazer, adere a este produto", não posso deixar de aplaudir a esperteza destes criativos.
Não se pense (aposto que já estavam a pensar nisto... não?) que o que me move, na minha crítica a este tipo de publicidade, é o facto de não ter aderido a estes produtos e estar roídinha de inveja. Não é. Até porque, antes do post MediaMarket, e muito antes deste, da Brisa, já tinha aderido (sou ou não sou portuguesa, afinal?).
Confesso que - e não obstante nunca o ter referido - nunca senti o impulso de experimentar aquele shampoo que provoca reacções estranhas, nas mulheres que o utilizam. Principalmente porque considero que é discriminação pura, deixar que o cabelo disfrute mais do banho que o resto do corpo...
Qualquer dia, vamos ter o quê?!
Um anúncio às fraldas Dodot, com o slogan "Eu é que não sou estéril", ou "Sou tão inteligente que até sei fazer bébés", não?