
Tenho um respeito profundo por médicos, e profissionais da saúde em geral. Cresci no meio deles e há quem me chame doida, porque adoro o cheiro de hospital. O cheiro do Bloco Operatório. O cheiro da minha mãe.
MAS...
Os anestesistas, que estudaram e trabalharam imenso para o ser, ninguém duvida, são, na minha modesta opinião, emproados demais.
Obviamente, estamos a falar de pessoas. Como tal, até podiam ser (toda a gente sabe que não senhor, não podiam nada!) electricistas (foi ao acaso. não estou a querer dizer nada nas entrelinhas), e apresentariam o mesmo ângulo feito pelo nariz, relativamente ao chão.
Estranhamente -isto custa tanto a admitir... nem imaginam-, OS anestesistas de nariz empinado são em menor número, se compararmos com AS anestesistas que optaram por esta especialidade em capacidade elevatória (Dos que conheço. Mas também... eu conheço tão poucos... :)).
Está bem... Eu explico por que motivo estou a implicar com eles, hoje.
Há alguns dias, a minha cunhada foi fazer a consulta pré-natal de anestesia. A anestesista (chegámos ao fundo da questão) explicou-lhe como é feita a epidural e essas coisas todas. Até aqui, pelo que consegui apurar, cumpriu bem a sua função.
Depois, quando chegou o momento de falar da possibilidade de alguém assistir ao parto, estragou tudo. Afirmou, taxativamente, que não permitiria a ninguém essa possibilidade. Excepto ao pai, que, por razões pessoais, tinha decidido não o fazer. E, em caso de cesariana, nem o pai podia lá estar.
Muito bem, pensará qualquer pessoa. Um pai a dar trabalho no parto. Mal a obstetra ("A", sim. Tem de ser AQUELA obstetra, não agoirem!!!) ergue o bisturi -ou o canivete eléctrico, não faço ideia-, cai o pai para o lado... Pensará qualquer pessoa... que não saiba que o pai... é médico.
E já não é a primeira vez que assisto a atitudes destas, por parte de anestesistas.
Claro que A obstetra já resolveu o assunto, tranquilizando a parturiente e assegurando-lhe que, se não quiser, não estará sozinha nesse momento. Desde que a equipa de anestesia seja outra...
Estamos em que século?!
(Indo ainda mais ao fundo da questão, eu quero é ver se os médicos também comentam aqui...)