Sexta-feira, 15 de Abril de 2005
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É noite.
Não por fora.
Tenho a alma cheia de estrelas. (Isto começa a preocupar-me... Então não é que estou a escrever uma coisa, supostamente séria, e surgem-me, assim do nada, ideias parvas? Se não vejam: Uma alma cheia de estrelas, é uma alma estrelada!... Como um ovo. Portanto, o mesmo será dizer que tenho a alma frita! Não é que não esteja. Até porque já começa a roçar o esturricado... Mas este, é um devaneio abusivo. Queria uma coisa mais poética, que diabo!)
Adiante.
A minha alma, anoitecida, causa-me um desconforto subtil, dissimulado pela crença numa ausência de justificação plausível.
Tenho o suficiente. Tenho mesmo. Mas não chega. Porquê?
Nem sei especificar o que me atormenta. É uma falta. Isso eu sei. Mas de quê?
Agora, que iniciei uma viagem por dentro, que estou a visitar-me com outra atenção, que vejo que, por fora atingi mais um objectivo que me fortalece, sinto-me a perder paisagem interior.
Não sei gerir esta transformação. Não estou a saber. E fico assim, meio perdida...
É a isto que se chama crescer, suponho. Para mim, sempre foi um processo doloroso. Não seria agora que se tornaria fácil...
(Digam lá bem do bolo, por amor de deus...) :)
(Atenção: eu também sei falar sem ser por analogias mas, neste momento, não consigo. Quis partilhar-me convosco, sem no entanto me expôr demasiado. Deve ser por isso.)
De Anónimo a 16 de Abril de 2005 às 00:59
Lyra: Este blog está mesmo irrespirável... deve ser por isso que sinto esta dificuldade em respirar fundo... Obrigada. Além de querida, és uma excelente mentirosa... :) Beijinho.sofia
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