Sexta-feira, 19 de Agosto de 2005
Cá dentro, protegido, ele bate, tranquilamente.
Lá fora, dentro dos outros, pode doer, às vezes.
E quando dói, lá fora, dentro dos outros, o meu, cá dentro, protegido, deixa de bater tranquilamente.
Então, volto-me para o meu avesso e vejo. Escuro.
Escuto:
"O dia que passou, passou.
O que interessa, é o próximo. É esse, que podemos transformar no que quisermos.
Se quisermos."
E ele volta a bater. Mais tranquilamente. Mas não totalmente tranquilo.