Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2013
No meu tempo (há muito pouco, portanto), a educação mandava que uma
filha não ficasse mais alta que a mãe.
Eu, que estava destinada a conseguir tocar no céu com as pontas dos
meus dedos, acatei, apesar de saber que o meu tamanho exterior ficaria
condenado à regra da inversão da proporcionalidade relativamente ao
tamanho interior.
Por educação.
(o que faz de mim, entre outras coisas extremamente positivas, um ser
educadíssimo).
Agora, nos dias que correm (eu não sou de intrigas nem nada, mas
suspeito que o motivo seja algum ligeiro desvio no eixo da Terra ou
assim, porque os dias agora correm mesmo, já não andam), já não há
limites para a liberdade de crescimento.
Aos 12 anos, autênticos bebés ainda, há filhas que nem um imponente
salto de 2 (ou 8, vá) centímetros respeitam.
É impróprio, percebem?
É uma questão de respeito.
Por isso, vê lá se não é melhor parares de crescer, miúda.