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Just in Case
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Amar é uma arte. Amar é uma sorte.
Amar, não o Amor.
O Amor é muito mais frequente porque se limita a existir dentro de nós. Ainda assim, é raro.
E se o Amor é raro, Amar é um acontecimento praticamente impossível.
Mas acontece.
Tal como cada um de nós é um acontecimento praticamente impossível, mas o facto é que a fecundação se deu naquele preciso momento, reunidas aquelas circunstâncias e cá estamos nós.
Ninguém ama ninguém se não for amado de volta. Amar é fazer nascer amor dentro de outro ser.
Há magia quando alguém sente amor e provoca no outro exactamente o mesmo amor.
Amamo-nos através do outro e o outro ama-se através de nós.
Quando o mesmo amor existe em duas pessoas diferentes, amar acontece.
Porém, na maioria das vezes, o amor que as pessoas sentem ou recebem não chega a encontrar o outro lado e o retorno não se dá.
Sentem amor, dão amor, mas não amam nem são amadas.
Paralelamente, há viver e há existir.
Há a água e o vinho (tinto alentejano, claro).
Pode conceber-se a existência de uns sem os outros, mas não a dos outros sem os uns.
Se podemos ser felizes sem amar?
Podemos.
Mas não é a mesma coisa.
Experimentem lá...