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Just in Case
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Hoje acordei com vontade de te escrever, de chegar a ti.
Acordei, e a primeira frase que me ocorreu foi "Os que te sobrevêm, serão sempre uma tentativa de voltar a ti."
"Não, não é verdade.", pensei logo a seguir.
Não sei se é verdade, ou não.
Ou melhor... sei.
Saberei, com certeza.
Mas a resposta está algures dentro de mim e não faço questão de a encontrar.
Lembro-me imensas vezes de ti. Do teu olhar, principalmente.
E da intensidade com que te amei.
Há qualquer coisa em ti que não posso ultrapassar.
Qualquer coisa...
Sei que estás bem porque não concebo que estejas de outra forma, mas ainda há impulsos ténues que me impelem a procurar-te.
Raramente. Mas há.
Passo-lhes por cima, evidentemente.
Sabes onde estou, se quiseres encontrar-me. Se ainda quiseres que te encontre.
Talvez o teu ar silencioso me tenha enfeitiçado.
E a tua reserva e a tua timidez e a tua coragem de me enfrentar.
De me fazer contrariar-te constantemente, por compulsão.
Fizeste-me rebater tantas vezes enquanto controlava a vontade enorme de me render a ti...
E tomaste-me de uma forma tão avassaladora.
É a palavra que te define, dentro de mim: Avassalador.
Tenho saudades tuas.
Do teu olhar.
Da tua timidez.
Acima de tudo, da tua serenidade.
Uma serenidade avassaladora.
Hoje acordei com vontade de chegar a ti.
E cheguei.