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Just in Case
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2013 é que vai ser.
Amar é uma arte. Amar é uma sorte.
Amar, não o Amor.
O Amor é muito mais frequente porque se limita a existir dentro de nós. Ainda assim, é raro.
E se o Amor é raro, Amar é um acontecimento praticamente impossível.
Mas acontece.
Tal como cada um de nós é um acontecimento praticamente impossível, mas o facto é que a fecundação se deu naquele preciso momento, reunidas aquelas circunstâncias e cá estamos nós.
Ninguém ama ninguém se não for amado de volta. Amar é fazer nascer amor dentro de outro ser.
Há magia quando alguém sente amor e provoca no outro exactamente o mesmo amor.
Amamo-nos através do outro e o outro ama-se através de nós.
Quando o mesmo amor existe em duas pessoas diferentes, amar acontece.
Porém, na maioria das vezes, o amor que as pessoas sentem ou recebem não chega a encontrar o outro lado e o retorno não se dá.
Sentem amor, dão amor, mas não amam nem são amadas.
Paralelamente, há viver e há existir.
Há a água e o vinho (tinto alentejano, claro).
Pode conceber-se a existência de uns sem os outros, mas não a dos outros sem os uns.
Se podemos ser felizes sem amar?
Podemos.
Mas não é a mesma coisa.
Experimentem lá...
Tenho para aí uns 5 metros de inveja da Jennifer Lopez.
O rapaz tem uma estrutura óssea estupidamente impressionante e um sorriso de ir às lágrimas.
...
Ou talvez não.
Nevoeiro.
Imenso nevoeiro.
Pode ser numa caixinha.
O fim do Mundo seria o fim da fome das crianças.
Seria o fim do ódio.
Seria o fim da violência gratuita.
Seria o fim da ganância.
Não tenho rigorosamente nada a apontar à indignação que cada um de nós vomita, de cada vez que há um massacre de inocentes.
Há seres capazes de atrocidades enormes, em que morrem crianças inocentes ou, como li algures, muito recentemente, que acabaram de iniciar a vida.
Mas acho estranho. Não consigo controlar a estranheza absurdamente enorme que me causa.
Acho estranho porque parece que andamos todos a dormir, num sono selectivo.
Que uma única notícia nos faça sentir revolta, durante umas horas, ou alguns dias, quando todos os dias - eu disse TODOS -, morrem crianças com fome, maltratadas, por todo o mundo.
Crianças.
Numa lentidão que dói.
Só por isso, por mim pode ser verdade.
Venha ele.
E se eu, na minha ingenuidade, espetasse um tiro de caçadeira a quem andasse vestido com pele de animais e depois alegasse
"Ah, que chatice... Pensei que era um urso e tive medo..."?
Era giro!
Pena eu não ter medo de ursos.
Mas hoje acontece a última dessas coisas giras que se fazem com os números da data deste século.