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Elas andam aí...
Quando parou para pensar, tinham já passado 5 anos. Tempo mais do que suficiente para ela ter a certeza.
Desta vez, pegou no telefone e fez a chamada.
Pela primeira vez sentiu que devia fazê-lo. Tinha descoberto que quem pega no telefone pode até ser quem está mais dependente, mas é também quem passa a ter o controlo.
E controlar era uma necessidade que tinha desde sempre.
Ele não atendeu.
A frustração começou a apoderar-se dela.
Tanto melhor, pensou. A desculpa perfeita para o plano B. E ligou ao Francisco.
Aliás, a probabilidade de a história acabar por ali era praticamente nula.
Nos dias seguintes, ela pensou sobre as hipóteses de sucesso que uma história daquelas poderia ter.
Toda a vida sonhara com um destino especial, diferente de todos os outros que via acontecer à sua volta.
Pensou ligar-lhe, mas sempre que faltava apenas confirmar a chamada, desistia.
Era a vez dele, rematava.
...
Podem começar já com as luzes de Natal na rua e as músicas a condizer.
(Não sei o que me deu, mas estou com pressa de viver. De viver com calma, mas de viver.)
Sei todas as coisas.
E são muitas. Uma imensidão delas.
Saber coisas, implica conhecê-las. Já o contrário, pode não acontecer.
Mas eu conheço muitas coisas e sei-as todas.
Sei, por exemplo, o que é o amor.
Mas mesmo que não soubesse, não mudaria nada.
Porque eu conheço o amor.
E quando se conhece o amor, saber ou não o que ele é deixa de ser relevante.