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Just in Case
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Curiosamente, mais um sobre palavras.
Desta vez, especiais: Portuguesas.
O português visto de fora.
E o que é estranho, é que o procurei até o encontrar.
Mesmo sem saber que era dele que estava à procura.
Um livro, apenas.
Mas apetece-me levá-lo comigo para todo o lado.
Há duas coisas que me chateiam, neste momento.
Uma delas, é não saber se vai chover este fim de semana.
A outra, é ainda não ter percebido se neste fim de semana sempre chove ou não.
A ordem não é, necessariamente, esta.
Mas, entretanto, vou iniciar uma prática (isto está completamente sem pés nem cabeça, mas eu tinha de publicar alguma coisa, porque me parece que passou uma eternidade desde o último post. que foi há... 3 dias. para uma mosca é muito tempo. para uma tartaruga, já não será. eu devo estar algures no meio, portanto... pode considerar-se... o tempo que eu quiser porque sou eu que digo. e parece uma eternidade. a mim, parece.)
A prática era a associação livre de ideias, que, na noite passada, não conseguia eu adormecer, reparei que pode abreviar-se e fica ALI. Tantas vezes falei eu na associação livre de ideias e só ontem, quando tentava adormecer, (isto está a ficar muito compacto, mas eu não tenho domínio sobre mim. quando pensava que não ia conseguir dizer nada de jeito, começo a dizer coisas. ok, não são de jeito, mas são coisas. e escrever faz bem. onde é que eu ia? ah!) é que reparei que... isso. Ou seja, quando preciso de dormir, fico sem sono. E como se isso não bastasse, ainda penso em coisas... que nem nome têm.
No fundo, o que eu não sei é como lidar com o facto de (isto está a ficar mesmo muito estranho) não saber como lidar... com a chuva aos fins de semana.
Para além disso, só me apetecia mesmo era escrever qualquer coisa.
Aqui.
"Olha, tão giro, deixa cá ver a lata que eles têm.", pensei eu quando vi a capa da Sábado.
Sempre adorei coisas do género "Sou um homem muito ocupado, muito reservado e tal e não gosto de expôr a minha vida privada. Mas, entretanto, e já que estão aqui... tomem lá o meu Aston Martin e o meu iate para mais umas linhas de texto. E, para não perderem a viagem, tomem também umas histórias que incluem fretar aviões."
Mas voltando ao que eu pensei, sobre "a lata que eles têm", adorei a reportagem sobre os perseguidores de tornados.
...
Por acaso não pensaram que aquela frase era sobre os quarentões milionários, pois não?! Seria ultrajante que pensassem uma coisas dessas de mim...!
Não. Não era mesmo. Era sobre os perseguidores de tornados e sobre os animais de estimação que acabam com casamentos. Gosto particularmente da expressão "animais de estimação" a substituir uma outra, que dá muito mais trabalho a escrever porque tem mais letras e que é "falta de bom senso a definir prioridades".
Mas o que me surpreendeu mesmo, mas mesmo mesmo, foi a página 74.
Um artigo sobre o Juíz Carlos Alexandre.
Nesta página, mais ou menos a meio, pode ler-se
"Está convencido de que está 'marcado' e que pode ser abatido a qualquer momento".
Pois bem... E o que se segue então assinalado pelas próximas letras enormes?
Nem mais!
"O dia-a-dia do juíz"
Desde que acorda, às 7h15, até ao deitar, à 1h00.
??
Sou só eu, ou...?!
...
Ora bem... Como é que eu posso dizer isto sem complicar muito...?
Consideremos o facto de gostarmos de uma coisa como sendo par (sim, como um número par, apesar de eu gostar mais dos ímpares. o que não é relevante, no caso, porque acaba por ir dar ao mesmo, mas ao contrário)
(parece que não comecei muito bem a parte de não complicar, mas adiante)
E consideremos o facto de não gostarmos de uma coisa como sendo ímpa...
Podemos considerar ao contrário, ok?
Não é por nada, mas não consigo mesmo conceber uma ligação entre alguma coisa de que não goste e um número ímpar.
Portanto, tudo o que eu disse mantém-se. Mas ao contrário.
No fundo, o que eu quero dizer é que até gosto de fins de semana. Mas não estou a gostar da chuva. E por isso, não estou a gostar deste fim de semana.
Por outras palavras, basta existir um número ímpar de... - não, ao contrário - basta existir um número par de pares, para estragar tudo. E o que era ímpar, deixa de ser.
Como este fim de semana, por causa da chuva.
O que estraga tudo, são os pares.
Por isso é que há quem chame nomes feios à mãe do tempo e às mães das pessoas que estragam as vidas das outras.
E para distinguir as coisas, começou a utilizar-se a expressão "Dar à luz".
Foi foi!
(Fica tão giro, escrito. Foi foi! Isto, por acaso, fica melhor em par...)
Nuno Júdice a favor do acordo ortográfico, despedaçou-me o coração...
Mas para cada desgosto, há sempre um remédio qualquer.
E se uma paixão, indesejada ou imerecida, se cura com outra, que venha o próximo.
Vasco Graça Moura é o senhor que se segue.
E de senhor, tem bastante.
Três é um bom número, Rossi.
E o pódio ainda é nosso.
O meu apoio é incondicional e até acho uma ternura essa insistência nos pneus Bridgestone.
Os Michelin já estão muito vistos e, quando a vitória chegar, saberá muito melhor... não é, piccolo mio?
Além disso, o primeiro lugar do pódio foi para uma Yamaha. Fica tudo em casa.
Hoje, só não como um Banana Split com uma bola de stracciatella porque está um frio do caraças e não quero ficar doente...
...
Pelo menos, não mais do que já estou, com esse número três.
Tudo cresce a uma velocidade surpreendente.
Mas aqui dentro, meu amor...
Aqui dentro, no meu peito, nada cresce tanto e tão depressa como tu.
Parabéns, Marta.
Adoro-te.
Delicioso.
(Não sei se repararam no marcador... foi feito e pintado por uma pequena tirana, que me pediu que o usasse. E eu, se me foi pedido, uso-o.)
(É uma sina que me persegue. Andar com coisas estranhas. Ter as paredes do quarto forradas de folhas A4 com desenhos. Ter um autocolante mínimo, mas brilhante o suficiente para se dar por ele, da Hello Kitty nos meus cartões MB...)
(Mas verdade seja dita: de vez em quando, elas deixam-me ler. Duas frases de cada vez, mas deixam.)
Hoje, ao olhar para ela, lembrei-me.
Anos antes de ter nascido, já tinha o nome escolhido.
Maria.
Podia ter sido gerada anos antes, anos depois.
Mas seria sempre Maria.
Uns metros ao lado, estava a Marta.
E pensei:
A Marta poderia ter outro nome. Maria, por exemplo.
Tê-lo-ia se tivesse sido a primeira a nascer.
E seria Maria. Mas não seria A Maria.
A Maria é exactamente aquilo que imaginei que viesse a ser.
Quer dizer... talvez um pouco mais ainda, do que aquilo que imaginei. Mas isto já é outra coisa a falar.
E a Marta é muito diferente. Exactamente igual à Maria, na medida e na intensidade do que sinto por ela, mas diferente em tudo.
E o curioso, aqui, é que foi o acaso que deu o nome à pessoa a quem ele pertence.
Foi? Terá sido?
Não sei.
Mas sei que isto me levou a outra questão.
Até que ponto devemos questionar tudo o que acontece durante a nossa vida e tentar encontrar respostas racionais?
Não seremos e viveremos, acima de tudo, apenas o resultado de uma fórmula mágica, cheia de variáveis complexas, demasiado aleatórias para serem encontradas?
E a nossa vontade, será uma dessas variáveis?
Como poderemos explicar o facto de termos acreditado e sabido antes, que iriamos ter o que só depois tivemos?
Mas a questão principal, que devemos todos colocar-nos neste momento e que pode, de facto, revelar-nos a resposta a todas as dúvidas, é:
Será que quando o wasabi está demasiado forte, isso nos tolda a razão e nos leva a escrever textos deste género?