Cinco estrelas
Família
Amigos
Diafragma & Fotoescrita - RIP
Relógio parado - RIP
Outros
Troca de olhares - RIP
Frota A310 - RIP
Miúdos
Just in Case
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Nunca simpatizei muito com o anúncio a uma marca de leite. E como nunca simpatizei, nem vou dizer a marca.
Até porque a Matinal não me paga para fazer publicidade.
Mas nunca gostei desse tal anúncio.
E juro que não tem nada a ver com o facto de não gostar de leite.
Hoje, quando vinha para casa, ouvi qualquer coisa relacionada com o efeito do amor dos outros em nós. Que deviamos pensar na forma como nos revemos no amor que alguém sente por nós. Claro que, assim que começo a ouvir a Celine Dion cantar "Because you loved me", pensei seriamente em aceitar o slogan do anúncio e não pensar mais no assunto.
Mas depois percebi que a inveja é uma coisa muito pouco mais ou menos aceitável. E decidi repensar a questão.
Diz o slogan
"Se eu não gostar de mim, quem gostará?"
É uma pergunta que traz água no bico. Se eu não estivesse tão empenhada em dizer uma coisa importante, a coerência deste post acabava já aqui. Este é o meu limite de seriedade.
No entanto, e como estou em pulgas para provar a minha teoria, vou manter-me séria até ao fim.
Até quase ao fim, pronto. (Lá se foi a coerência...)
A questão é
E se ninguém gostar de mim? Não é muito pior? Porque aí, é muito provável que nem eu goste. Se ninguém gostar de mim, é porque há motivos para isso. É porque sou insuportável, no mínimo.
Mas
Se eu não gostar de mim porque tenho uma auto-estima subnutrida, não quer dizer que não valha nada na realidade. E assim sendo, pode haver quem goste e acabe por fazer-me gostar também.
Já passamos tanto tempo e gastamos tanta energia a olhar para o nosso umbigo, que agir em função de ideias como esta, é apenas mais um passo para a subversão da realidade no que diz respeito à importância que o outro tem, nas nossas vidas.
Mesmo que eu não goste de mim e me comporte de uma forma que evidencie esse facto, pode existir alguém empenhado em ensinar-me a mudar de opinião.
E a verdade, é que isso pode muito bem acontecer.
...
E, portanto, o que eu queria dizer era que...
(Vou só ler isto outra vez)
Ou seja, o que eu achava importante dizer era que... (Às vezes -e isto é muito sério-, acontecem coisas estranhíssimas. Eu achava que era importante. Achava mesmo. Mas depois de escrever isto tudo... E não tem nada a ver com aquilo da coerência até quase ao fim, nem nada. É mesmo sério. Até porque acho que estou a ser coerente, ainda. Quer dizer... não estou a ser menos do que fui até agora, é isso.)
Não gosto de leite. Mas gosto dos derivados. Pronto. Achei importante dizer.
Portanto, se eu gosto dos derivados, eles também devem gostar de mim...
Não percebo.
(E começo a não gostar de chineses. Depois queixam-se! Não será por coisas deste género que existe a xenofobia? No meu caso, parece-me muito provável.)
Mas agora, tenho a certeza.
Gosto da Alemanha.
Não sei porquê.
(Até sei, mas ninguém tem nada a ver com isso. Nem eu.)
(Além disso, já passaram alguns dias desde o último post e apeteceu-me actualizar isto.)
"Exige muito de ti e espera pouco dos outros."
Confúcio
Há uns dias, passei por vários blogs com posts sobre a irritação dos autores quando encontravam erros ortográficos num qualquer texto. Como não tenho nada contra o facto de se falar na forma pouco... cuidada, com que se escreve por aí, não discordei. Não disse nada.
No entanto, não há uma única vez que leia um comentário menos abonatório ou uma correcção feita por alguém e que não pense "Mas por que raio as pessoas têm esta necessidade de corrigir erros de outros?".
Parece-me a mim (Eu sei que o "a mim" é desnecessário, mas gosto da forma como soa, correctores. Posso?!), que escrever correctamente está ao alcance de qualquer pessoa. Basta que exista interesse. Tal como para TUDO na vida.
Então, para quê expôr pessoas que não querem saber, que não valorizam esse aspecto das suas vidas, a uma correcção? Por muito que digam que agradecem o facto de as terem corrigido, não deixa de ser qualquer coisa como "Eu sei e tu não sabes."
Não podemos ficar apenas por "Mais um que não tem o mesmo interesse que eu.", e a coisa morre ali?
Eu, por exemplo, tenho uma dedicação extrema à ortografia. Não consigo escrever sem cuidado. Se tenho dúvidas, pesquiso ou contorno a palavra usando um sinónimo. Às vezes, reformulo frases inteiras. Sou incapaz de, perante a incerteza, arriscar errar. Não gosto de palavras mal escritas. Ou melhor, detesto escrever palavras mal escritas.
E sei que raramente o faço. Porque tenho interesse nisso.
Mas não faço a mais pequena ideia sobre... a localização geográfica da Índia. E não estou a brincar.
Ninguém pode ser bom em tudo. Aliás, ninguém deve ser bom em tudo. Para poder ser muito bom em muitas coisas.
(O que eu tenho de inventar para conseguir escrever um texto com mais de 20 palavras...)
No início da próxima semana, não vai haver tempo, aviso já.
Nem sol, nem chuva, nem vento, nem nada.
Só nos Açores é que há tempo.
E mesmo assim, não será em todas as ilhas.
Anos e anos de acusações ao Instituto Nacional de Meteorologia só podiam dar nisto.
Já nem arriscam uma previsão, só com receio de falhar...
Não se faz.
Prometi, cumpro.
Este post é maior.
Tem mais palavras e ocupa muito, mas mesmo muito mais espaço do que os anteriores.
Vá, contem. Comparem.
Tenho ou não tenho razão?
Cumpro ou não cumpro as promessas que faço?
Prometi, cumpro.
Este post é maior.
Tem mais palavras e ocupa muito, mas mesmo muito mais espaço do que os anteriores.
Vá, contem. Comparem.
Tenho ou não tenho razão?
Cumpro ou não cumpro as promessas que faço?
O dobro, meus amigos. O dobro dos anteriores. Viram?
(Às vezes, pergunto-me em que parte, exactamente, terá a coisa corrido mal para eu chegar a este ponto. Mas depois, a resposta surge e então eu sossego. A coisa nunca correu bem, ponto final. Ando desde o início a tentar fazer qualquer coisa decente, aqui. Como ainda não consegui, não há comparação possível. A partir daqui, há-de ser sempre a subir.)
Vou começar a escrever posts com mais palavras, vou tirar o barquinho dali e...
e...
e também...
...
E pronto!
Para começar, não está mal.
Depois...
O título vai ficar.
Era eu, a areia, o mar e o céu.
Tão pouco e tanto, ao mesmo tempo.
(Estou a acabar um curso para aprender a escrever posts maiorzinhos, tenham calma.)
Odeio este tempo.
Nem sei bem porquê. Talvez porque...
Adoro este tempo.