Terça-feira, 31 de Janeiro de 2006
Hoje, não nevou.
Domingo, 29 de Janeiro de 2006
... depois da trovoada.
Foi mágico.
(ATENÇÃO: Este blog NÃO é patrocinado pelo Luís de Matos. Nem por nenhum Júlio com o mesmo apelido.)
(Mas uma eventual dúvida, nesse sentido, é perfeitamente compreensível.)
Quando alguma coisa nova aparece no meu caminho, o único critério de avaliação que utilizo é o dos sentidos. Todos. Não apenas os cinco.
Algumas dessas coisas, passam então a fazer sentido. Outras, nem por isso.
Este é o leme mais poderoso, na minha vida.
No meu percurso, até hoje, não me arrependo de nada. Apesar de tudo.
Hoje é, seguramente, um dia especial. Mágico.
Experimentem fazer isto, e sintam.
A magia.
Sábado, 28 de Janeiro de 2006
São 365 dias.
É quase uma vida.
É um ciclo que se completa.
A partir daqui, não há nada de novo. Só diferente.
Obrigada. A todos os que passaram e pararam por aqui.
Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2006
Aqui vai o resultado do meu teste
O seu objectivo é passar despercebido. Se olham para si, fica em pânico. Se falam consigo, fica automaticamente sem palavras. Você tem um lado sensível e altamente interessante mas que dificilmente consegue partilhar com os outros.
TUDO MENTIRA, CLARO!
Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2006
Parece que vou ter de voltar aos testes...
...
Há uns giríssimos.
Não gostavam de saber qual é o vosso DJ name?
Terça-feira, 24 de Janeiro de 2006
Não tinha ainda percebido as saudades que tinha da noite.
Até ter sentido que a noite tinha tido saudades dela.
À noite, há luzinhas por todo o lado.
Mesmo na escuridão mais imensa, há sempre luzinhas.
Às vezes, só no céu.
Outras... por todo o lado.
Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2006
" (...) O primeiro dia em que te vi foi nesse dia que nasci. O que é engraçado é que em todas estas últimas noites tenho sonhado com o mar. Quer dizer, é um sonho sem personagens, sem sentimentos, sem nada, só com o mar a enrolar-se e a desenrolar-se. Tenho tantas coisas comigo, que guardo comigo, que não sou infeliz: certos cheiros, certas cores, certos momentos, certas lembranças. Uma vez, por exemplo, que passeámos na Praia Grande ao pôr do sol, com aquele frio especial do fim da tarde que anuncia a noite. As manhãs da Praia da Rocha, aquela ponte de Portimão, a vista da janela da Penina, a sensação vagamente culpada de estar a fazer contigo uma coisa proibida. Lembro-me de tudo: do dia do casamento e de quando ia namorar-te, das horas no sofá, das saídas ao sábado com o Jorge. Realmente vive-se 2 vezes, nesse momento em que se vive e depois, e o que realmente tem importância são essas luzinhas no fundo da memória. Lembra-me agora um poema a propósito, um final de poema, do poeta Pedro Tamén
Aqueço-me com isto. Ao seu calor
O nosso sangue é um e amadurece
Boa-noite meu amor.
Boa-noite que amanhece.
Não penses que estou triste. Quem tem tudo isto tem de estar satisfeito (satisfeito é uma palavra que me faz lembrar barrigas cheias) e eu estou contente porque nada disto a morte me pode roubar. (...)"
António Lobo Antunes
in "D'este viver aqui neste papel descripto"
Nem sei. Não encontro palavras para descrever o que pode sentir-se, ao ler este livro.
Até agora - e li pouco mais do que até esta página -, só oiço música.
Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então, por que não
Por que sopra ao ouvido
O sopro do coração...
Domingo, 22 de Janeiro de 2006