Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2005
Eu já não percebo nada disto!
Agora, que voltei a conseguir ficar acordada até esta hora, não consigo ser assidua.
Há aqui qualquer coisa que está a funcionar ao contrário.
Ainda por cima, este é o tipo de artigo que não convida ao comentário.
...
...
Bem, acho que vou tentar mais tarde... ou melhor, mais cedo.
... e é que, depois, também há o facto de não saber fazer coisas giras, como... sei lá... fazer aparecer um macaco com nariz de palhaço, de um rectangulo negro... ou então... publicar uma fotografia de algum politico mais baixinho que eu a dizer "amigos, conseguimos"... e coisas assim...
...
... é uma pena... mas não sei...
... e ouvi dizer que isso é que dá comentários... isso, e escrever "Titta" com "P"...
... enfim...
hmmm...
ENTÃO E O CHELSEA?! Grande Mourinho, não?
(pode ser que...)
Domingo, 27 de Fevereiro de 2005
Aaaaaahhhhhhh!!...
Já não vim a tempo.
Um dia inteirinho sem escrever um artigo. BOLAS!!!
Bem... Lá vou ter de me justificar. Sim, porque deve estar imensa gente a questionar-se, neste preciso instante, sobre o motivo de tão imprevisível e sentida ausência...
Imagino a quantidade de pessoas que terão estado imóveis, quase de respiração sustida, em frente ao computador, à espera que o meu blog aparecesse na lista de actualizações...
Mas, meus amigos. O vosso drama acabou. Aqui está ele. Um artigo novinho em folha.
Agora, digam quem é amiga, digam... Muito bem!! É a Olga! (ainda há alguém que se lembre disto, ou o trauma foi demasiado forte?)
Como já deve ter dado para perceber, hoje é um daqueles dias em que não me ocorre nada de jeito para dizer.
Não consigo ignorar o apelo que ecoa na minha mente. E isto está a toldar-me a criatividade.
O que é que sentiriam se ouvissem um anúncio em que se diz "MediaMarket, eu é que não sou parvo", e não fossem lá?!
Compreendem agora, o meu desespero?
Ainda por cima, naquele estádio. Não posso entrar ali...!
Quero MIMOOOOOO!
Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2005
Somos ou não somos?
Lembram-se da cadela que praticou SEXO DESENFREADO COM UM CÃO? (Não liguem a esta parte. É apenas para aumentar o numero de acessos por pesquisa no Google)
Pois é. Afinal não são seis. São oito!! (fazer ecografias a cães já dá vontade de rir, não era preciso chegar a este extremo...).
Cinco, já têm dono.
Haja algum altruísmo, vá lá...
" 'Deixar morrer' é ou não o mesmo que eutanásia?
Parecer do Conselho de Ética instaura polémica entre médicos portugueses
Ao admitir a suspensão de alimentação e hidratação em doentes em estado vegetativo persistente (EVP), desde que seja essa a vontade do próprio, previamente expressa ou "presumida", e ao consagrar o carácter soberano da vontade individual, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) abriu a discussão sobre a questão da eutanásia em Portugal. (...)" In DN ONLINE, 24/02/2005
Por mais que tente (e acreditem, eu tento), não consigo evitar a perplexidade que me invade quando me deparo com esta questão.
Na minha perspectiva, a eutanásia é um recurso que todos os seres humanos devem ter direito a utilizar, em determinadas circunstâncias. Quando a vida já não apresenta o mínimo de qualidade, ou de autonomia relativamente a assistência médica, e, em consciência, alguém deseja terminar a sua viagem por estas bandas, não me parece justo negá-lo.
O caso, aqui, não é bem este. Mas tem muitos aspectos em comum.
É relativamente fácil, aceitar que a medicina sirva a vida. Qualquer pessoa pode compreender que, em termos éticos, o suposto é potenciar a vida, seja em que condições fôr.
Mas, da mesma forma que se dá ao doente um termo de responsabilidade, permitindo-lhe assim não receber um tratamento que pode salvar-lhe a vida, deveria ser atendido todo e qualquer desejo expresso, nesse sentido - e, como disse anteriormente, em consciência -, por quem nada mais terá, ao longo dos seus dias, que actividade cardíaca.
O estado vegetativo persistente, note-se, não é uma simples lipotímia (ou desmaio, se preferirem). Será ético manter, artificialmente, a vida de quem não sairá desse estado, por muito tempo que "viva"?
Como sempre, admito a hipótese de não estar a analisar todos os aspectos que este assunto, muito complexo, comporta.
É por isso que vos peço que reflictam um pouco, e me deixem os vossos comentários.
Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2005
ENTÃO??!!
Ninguém comenta??
Algumas pessoas precisam de incentivos, sabiam?
Façam lá o favor de comentar, que isto de blogs sem comentários, é como...
...
(até estou sem palavras...)
Ah!, mas não votem, ali ao lado, porque não vale a pena.
Mais um motivo para me convencer que isto me está a correr mal...
Escrevi alguma coisa que não devia, foi?
(Eu sei que não é saudável entrar neste campo. Mas se não comentam, vou começar a fazer chantagem psicológica.)
(Depois não digam que não avisei...)
(Já viram bem em que estado estou?)
Isto, que está entre ( ), é dito em voz baixa e a soluçar. Isto, não. O que está escrito em cima é que é.
(Comentem...)
(Comentam?...)
Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2005
Eu já calculava que isto, um dia, ia correr mal...
Mesmo antes de ser mãe, já tinha umas ideias sobre a importância das histórias, na vida das criancinhas. O que eu não sabia, era que algumas criancinhas (espero que haja alguém com mais sorte do que eu, e que aquele "algumas" não seja uma utopia), fazem questão de transformar grandes contos, em simples "medidores de paciência parental".
Eu explico:
Quando a Maria - que tem 5 anos - era muito mais manipulável (afinal, sempre se confirma. Eu SOU manipuladora), era relativamente fácil convencê-la de que as histórias, por muito longas que pareçam nos livros, não eram maiores do que ela. E, assim, quaisquer cinco minutinhos eram suficientes para as contar.
Os problemas começaram (quem me mandou a mim fomentar nela a curiosidade e a criatividade...) quando, por volta dos três anos, começou a tornar-se mais exigente.
Eu não desarmei, e o único trunfo que me lembrei de utilizar, do alto dos meus vinte e tal anos de sabedoria, foi começar a contar as histórias (que já era ela a escolher) em versão acelerada. Durante uns tempos (leia-se dias), resultou. Mas depois, o argumento "Querida, a história está lá. INTEIRINHA, cheia de pormenores!! A mãe só a contou mais depressa. Só isso..." esgotou-se. Até porque, já nem adiantava eu falar mais rápido do que o meu pensamento. Não era suficientemente rápido para o pensamento dela. E acabei por me render às evidências. Ia fazer o quê...?
Não sei se foi estratégia dela, ou não. O que sei, é que me saiu bem caro o atrevimento.
A história do Capuchinho vermelho, chegou a demorar meia hora a ser contada... Sabem aquela parte dos bolinhos que o raio da miúda fez para levar à avozinha? Pois é... essa era a parte em que eu tinha de me calar, durante vários minutos, para ser especificado o tipo de bolinhos que estavam dentro do cestinho. "...de muango..., de chocuate..., de canela (é verdade! é doida por canela!)..."...
Hoje em dia, felizmente, a história favorita da Maria é a "Cinderela" que, como toda a gente sabe, não tem muito por onde inventar.
Agora (e vejam bem a minha sorte...), imaginem lá qual é a história que a Martinha - que tem quase dois anos - adora e precisa, para ficar sob hipnose...
É mesmo essa. O Capuchinho vermelho. Só espero que o desespero não me faça cair no mesmo erro...
Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2005
É desta!
Como se não bastasse o resultado das eleições, recebi um mail.
Não me interpretem mal. O resultado das eleições não é bom. O mail É.
O que têm em comum, é o estado em que me deixaram: Paralisada.
Por um lado, assisti pela primeira vez a um primeiro discurso pós vitória eleitoral, em que o vencedor recusa, de forma decidida, um copo de água. Esperemos que seja prenúncio de uma governação que não meta o líquido em questão.
Por outro, e após um deserto de comentários no meu blog, mato a sede da saudade com litros de palavras (entre as quais "intromissão", "despropositada" e "invasão", que não são, de todo, aplicáveis, vindas de quem vêm), ao ler um mail.
É por estes dois motivos (e apenas estes, porque a tótózice com computadores já lá vai... acreditaram?? ahhh ah ah ah ah), que não consigo fazer o ping (nem o pong por acréscimo).
Resta-me esperar que o meu digníssimo consultor informático, de nome Calvin, me elucide (elucidar, no meu dicionário, significa enviar um mail com a papinha toda feita...).
Ainda não estou em mim... ai!
É verdade... Ninguém quer um cãozinho?! Mesmo? Pensem lá melhor...
Domingo, 20 de Fevereiro de 2005
Fui votar.
Entrei, entreguei o cartão de eleitor e um papel dobrado ao meio (fui renovar o B.I., e quase tive uma crise de identidade. Para além de ficar péssima nas fotografias, exigi que me medissem novamente - nesse dia calcei uma botas, com um saltinho valente -, e fiquei verde de raiva com o resultado. Nem um cm a mais, desde há cinco anos!! Ando eu a comer Nestum, para quê??).
Votei.
À saida, ouvi um sussurro.
Alguém que olhou para mim, percebeu o que me ía na alma, e disse, baixinho: "Está com uma cara, a infeliz... Tal como o pai da Liberdade." (vejam o post de ontem, no Alerta amarelo, e percebem.)
Sábado, 19 de Fevereiro de 2005
Estou a reflectir...