Nuno Júdice a favor do acordo ortográfico, despedaçou-me o coração...
Mas para cada desgosto, há sempre um remédio qualquer.
E se uma paixão, indesejada ou imerecida, se cura com outra, que venha o próximo.
Vasco Graça Moura é o senhor que se segue.
E de senhor, tem bastante.
De
d pt mdr a 15 de Abril de 2008 às 03:27
Menina!
O Judice não é um grande POETA! Não perdes nada!
Lê o ANTÓNIO FRANCO ALEXANDRE!
E percebes que andaste aperder tempo com coisas menores! ( Esse nuno Júdice, poeta "tanto faz")
Vale!
De Zé da Burra o Alentejano a 15 de Abril de 2008 às 09:46
A Língua portuguesa está ainda a passar por um período de implantação nos países Africanos de Língua Portuguesa e em Timor Leste. Como esses países já não são colónias portuguesas (o que, parece, alguns portugueses terem dificuldade em aceitar), poderão seguir o português falado em Portugal (10 milhões de habitantes) ou aproximarem-se sucessivamente do português falado no Brasil (220 milhões). A teoria de Darwin é mesmo verdadeira e se Portugal quiser manter a sua língua, orgulhosamente, sem alterações, então em vez das duas formas do português se aproximarem, não! português de Portugal e português do Brasil continuarão a divergir, como tem acontecido até agora. Não pode ser feito tudo de uma só vez, mas deverão haver aproximações sucessivas para não continuarmos a divergir.
O Brasil tem no mundo um impacto muito maior que Portugal , dada a sua dimensão, população e poderio económico que em breve irá ter. O português Europeu tem hoje algum peso muito em função dos novos países africanos e de Timor Leste, mas ninguém garante esses novos países não venham a aproximar-se sucessivamente do português do Brasil e há até já sinais nesse sentido.
Se Portugal permanecer imutável um dia ficará orgulhosamente só: o português de Portugal será uma língua como o dinamarquês, sueco...; algumas das companhias, que hoje até consideram a nossa versão de português, desinteressar-se-ão e o português falado em Portugal será considerada uma versão arcaica de português. Assim, tal como já hoje acontece, se quizermos consultar livros de estudo e manuais técnicos teremos de socorrermo-nos de instruções em português do Brasil, que será cada vez mais diferente do de Portugal. Esta geração terá responsabilidade por isso.
Ambas as versões têm uma raiz comum e divergem apenas há cerca de 250 anos. Aliás, há 100 anos o português falado e escrito em Portugal era bem diferente do actual.
O acordo é mesmo uma decisão política apenas.
Zé da Burra o Alentejano
De
S a 15 de Abril de 2008 às 22:24
Zé da Burra o Alentejano :
Não percebo o argumento dos 10 ou dos 220 milhões.
Por esse prisma, imagino eu que, sendo o inglês a língua mais falada no Mundo, o próximo passo seja fazer convergir o português de Portugal, do Brasil e de África, assim como o francês de França e o Castelhano de Espanha nele.
Por que raio hei-de eu estar preocupada com o facto de os africanos ou de os brasileiros escreverem de forma diferente da minha?
A teoria de Darwin é, de facto, verdadeira. Mas o que ela tem de aplicação neste caso, é respeitante à evidência de, apesar de sermos APENAS 10 milhões, temos a 4ª língua mais falada no Mundo. E não me parece que o português nos tenha sido trazido de fora ou imposto a alguém de fora do seu berço.
Se há adaptações a fazer, que sejam os outros a adaptar-se a ele!! Isso é a verdadeira teoria da evolução em prática. Não percebo por que tentam subvertê-la.
Seria o mesmo que matar a mãe para ficar mais próximo da avó. (Aqui, assumo, já começo a delirar, mas isto tira-me do sério…)
A utilização - se não exclusiva, pelo menos abusiva - do gerúndio pelos brasileiros, por exemplo, constitui claramente uma evidência de conservadorismo linguístico. E depois vêm falar-me de evolução?
Prefiro, 10 milhões de vezes, (aliás, 220 milhões de vezes) que me considerem nacionalista (e no sentido que quiserem dar-lhe, para ser ainda mais elucidativa), do que sentir-me… parasita. Porque é disso que estamos a falar, nos termos em que nos é apresentada esta… coisa repugnante: Parasitismo.
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