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Terça-feira, 15 de Janeiro de 2008
A prova
Devia ter uns 12 ou 13 anos.
Olhei para o espelho e estava lá a minha imagem.
De repente, voltei-me na direcção inversa e fiquei de costas para o espelho.
E pensei:
Será que a minha imagem ainda está lá?
Nunca mais pensei nisto. Até que, há uns dias, li algures a mesma pergunta.
"A imagem no espelho mantém-se, se ninguém estiver a olhar para ela?"
Hoje, como há uns anos e há uns dias, não sei a resposta.
Alguém sabe?
De on a 16 de Janeiro de 2008 às 11:45
Claro que se mantém!
porque duvidas?
porque duvidas?
De S a 16 de Janeiro de 2008 às 13:31
Porque ninguém está a ver. Quem é que prova que está lá? Alguma lei universal? E conhecemo-las todas?
Eu sei que disse uma vez aqui, neste blog, que a existência das coisas não está dependente do facto de sabermos delas. Mas até que ponto isso se aplica? As coisas só existem em relação. Perante alguma coisa. O amor só existe se existir alguém que o sinta. Da mesma forma, uma imagem só existe se alguém a vir.
Não é?
Eu sei que disse uma vez aqui, neste blog, que a existência das coisas não está dependente do facto de sabermos delas. Mas até que ponto isso se aplica? As coisas só existem em relação. Perante alguma coisa. O amor só existe se existir alguém que o sinta. Da mesma forma, uma imagem só existe se alguém a vir.
Não é?
De on a 17 de Janeiro de 2008 às 00:20
É evidente que quando te viras, a tua imagem fica a olhar para as tuas costas, tal como estava antes de te virares.
Como poderia ser de outra forma?
Como poderia ser de outra forma?
De S a 17 de Janeiro de 2008 às 13:19
:)))
Claro! É isso!
Até porque, se a minha imagem não ficasse a olhar para as minhas costas, eu (ou as minhas costas) não estaria(m) a ser vista(s) por ela.
Logo, eu (ou as minhas costas) não existiria(m). Ou, pelo menos, não haveria prova da minha existência (ou da existência das minhas costas). :)
Claro! É isso!
Até porque, se a minha imagem não ficasse a olhar para as minhas costas, eu (ou as minhas costas) não estaria(m) a ser vista(s) por ela.
Logo, eu (ou as minhas costas) não existiria(m). Ou, pelo menos, não haveria prova da minha existência (ou da existência das minhas costas). :)