O que os homens querem, sei eu!
Aliás, toda a gente sabe e ninguém discute sobre isso. É demasiado óbvio.
É demasiado básico... Ou são.
Eles.
Entre outras coisas, mais ou menos importantes, alguns homens querem - porque querem - perceber as mulheres. Acham importante, pronto!
Digo "querem porque querem", porque não percebo que raio (ou faísca, que é mais apropriado para o contexto) pode levar homens a discutir estratégias ou conceitos relacionados com a conquista de mulheres, se (e a ser verdade que sabem a fórmula mágica para terem as que querem) não precisam de aconselhamento.
E pior!, quando lhes é completamente prejudicial dar supostos trunfos a rivais!
Será que é porque... têm medo?
Será que têm pavor de acreditar que "mulheres" foi o termo criado para os proteger dessa... "decadência e lamechice", que é o amor?
Quem perde, no meio disto tudo?
Perdemos todos. Perde o amor.
Mas ganha a matemática. Portanto, nem tudo está perdido.
De
CA a 21 de Dezembro de 2007 às 17:23
"Perde o amor."
Sofia, a que chamas amor?
De
S a 21 de Dezembro de 2007 às 17:42
Assim... básicamente? Em poucas palavras?
Talvez: É fogo que arde sem se ver. :)
O amor não se define, CA. Sente-se.
De
CA a 21 de Dezembro de 2007 às 17:48
Sofia
Sentimos muitas coisas. Será que quando dizemos amor estamos a falar do mesmo sentimento?
De
S a 21 de Dezembro de 2007 às 18:46
Caro CA:
Quando falamos de morte, estamos a falar do mesmo?
Eu posso estar clinicamente viva e sentimentalmente morta.
De
CA a 21 de Dezembro de 2007 às 19:25
Sofia
Para a morte clínica há um critério clínico.
Quanto à morte sentimental, voltamos ao mesmo.
Aquilo que se discutiu no Prozacland não só não é mau para o amor como é importante quando se quer um amor que vá além da atracção ou da paixão volúvel.
De
S a 21 de Dezembro de 2007 às 20:44
Do género: a que prateleira devemos dirigir-nos, se queremos um produto com aquelas características (leia-se, se queremos um amor que vá além da atracção ou da paixão volúvel) ?
Não pode ser isso.
Quando construímos uma casa, não é sensato comprarmos os móveis por medida antes de ela estar acabada. Quem nos garante que afinal, no lugar daquela janela não vamos optar por colocar uma porta?
E depois? Há sofás adaptáveis a portas?
O meu ponto, prende-se mais com a parvoíce que considero ser, partirmos de certezas tão absurdas e generalizações como: as mulheres precisam da nossa resistência para nos serem fieis e escravas dos nossos desejos.
Não é assim que a coisa funciona.
Pode funcionar, mas se funciona assim, funcionaria de qualquer outra forma. Mesmo de uma forma melhor, com amor.
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