Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2005
<img alt="La passion - Monet.jpg" src="http://blogseve.blogs.sapo.pt/arquivo/La passion Monet.jpg" width="115" height="149" border="0"
"(...)
Só não vê quem não sabe, não pode, não ama ou não merece, mas há fadas, dríades, danaides, duendes, dáctilos, faunos, gnomos, hamadríades, ninfas, nereidas, graças, náiades e napeias girando em torno das mulheres que falam ou fluem de amor.
(...)
Enquanto houver mulheres alegres ou tristes falando, enflorando, fluindo e influindo de amor, a humanidade pode ter alguma esperança. Há vida a pulsar sob o suicídio contemporâneo. Enquanto houver mulheres a atrasar o serviço, a enganar o poder, a «driblar» os zagueiros para falar de amor ou nele pensar, o mundo está salvo. Enquanto houver mulheres aflitas para contar, escrever cartas, diários, ou apenas reviver a conversa de ontem, isso significa que a vida vai vencer, ainda que sobre os escombros do mundo do poder boçal, dos titãs detentores da ordem material. (...)"
Artur da Távola in "Do amor - Ensaio de enigma"
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Este homem, ou comeu alguma coisa com data de validade bastante ultrapassada, ou devia ser canonizado.
Vão por mim.