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Just in Case
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Que eu era um tapete.
E de repente, mexi-me.
Contudo, nunca fui tão fiável como depois de me ter mexido.
É, agora, mais seguro andar sobre mim do que era antes.
Como uma peneira.
Só as coisas grandes ficam.
Sobre um fundo de seda.
Nunca vou esquecer este dia.
Não me lembro de nada com interesse para dizer.
A primeira coisa bem feita que fiz na vida.
Sei-o agora com toda a certeza do Mundo.
E agora, mais do que nunca, as palavras parecem-me todas pequenas demais para te fazerem justiça.
És do tamanho do Universo. Talvez maior ainda.
Eu disse uma vez, há alguns anos, que um dia havia de escrever um post sobre a admiração que se pode sentir por um filho.
A prova de que as coisas acontecem apenas quando têm de acontecer e que apenas acontecem se assim tiver de ser está aqui.
Este é o post. E é para ti. Sobre ti e para ti.
Tudo o que eu te dei, desde que começaste a crescer dentro de mim, retorna a mim desde esse dia.
Não sei descrever o que fiz, ou a forma como o fiz.
Sei apenas que o fiz com todo o amor que carrego desde o dia em que nasci.
Chegou o momento de te ver voar, livre e segura. Confiante.
O meu amor por ti não tem tamanho.
E a minha admiração também não.
Utrapassam tudo o que é concebível.
Parabéns, Maria.
Minha filha. Meu amor.