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Tenho andado a pensar.
E depois acontecem coisas destas. Quando penso.
Na vida, há duas formas (Esta parte não tem a ver com o facto de pensar. É apenas por andar a acordar cedíssimo.) de... (Mas porquê duas? Porque me dá muito mais jeito, claro. Se eu dissesse três, seria necessário dar três exemplos. E como só há dois tipos de velas...)... onde é que eu ia...?
...
Ah, já sei. Tenho acordado cedíssimo e adoro motores. De carros.
E de vez em quando também penso. Nesses momentos, chego a comparar o funcionamento de dois tipos de velas com o funcionamento das pessoas.
Já agora, sou uma vela de motor a gasolina. Era de diesel, mas regredi.
Acontece.
25-09-2006
É uma data tão vazia, não é?
Não há números iguais, capicuas, raízes ou cubos.
E no entanto, tão passível como qualquer outra, de ser memorizada.
Como uma cheia de números coincidentes e que se lêem de trás para a frente como da frente para trás.
Como outra que por acaso até associa o dia do nosso aniversário à nossa idade e ao número de dedos que temos nas mãos.
Esta é tão normal.
Tão cheia de nada.
E no entanto...
Apenas o tempo pode confirmá-lo, mas a minha intuição diz-me que este dia vai ficar gravado na minha memória.
Pelos melhores motivos.
Afinal, pode ter sido apenas o primeiro, do resto da minha vida.
Já toda a gente deve ter ouvido falado na tripla acção de Actimel.
Confesso que quando vi o anúncio pela primeira vez, sorri com a mesma ternura com que sorrimos ao ler uma composição nossa, feita na 2ª classe. Mas como não voltei a vê-lo, pensei que alguém já os tinha avisado.
Ontem percebi que não. Ou que sim, mas eles não ligaram nenhuma. Vai dar ao mesmo.
Passo a explicar (se conseguir começar por algum lado...):
...
É melhor não. Vou buscar as palavras deles.
"- 1ª linha de defesa: a flora intestinal
A flora intestinal é constituída por um número considerável de bactérias, cerca de 100 000 biliões, repartidas por mais de 400 espécies diferentes.
A flora bacteriana tem um efeito benéfico nas defesas do organismo, combatendo, através de diferentes mecanismos, as bactérias potencialmente patogénicas. O consumo regular de Actimel aumenta o número de bactérias benéficas na flora intestinal, contribuindo assim para inibir o desenvolvimento de bactérias patogénicas na flora."
Parece-me que, lendo a última frase chegamos lá. À ideia base do benefício de Actimel.
Mas há quem não pense assim, e goste de recordar os dias das composições da 2ª classe. E continua
"- 2ª linha de defesa: o epitélio e o muco intestinal que actuam como uma barreira física
O revestimento do intestino alcança uma área considerável graças às suas microvilosidades características. Esta área funcional não só facilita a absorção dos nutrientes como também ajuda a proteger o organismo. Actimel melhora a qualidade do epitélio e do muco intestinal, acelerando, por exemplo, a renovação das células, o que permite reforçar o papel de barreira do muco contra as bactérias patogénicas."
Parece que estou a ver-me a escrever...
" O meu cão é meu amigo. Eu gosto do meu cão porque ele é meu amigo. O meu cão e eu somos amigos. Eu gosto de ter amigos. E também gosto de cães."
Mas... a protecção é tripla, não dupla. Falta qualquer coisa, portanto...
"- 3ª linha de defesa: o sistema imunitário intestinal
O sistema imunitário intestinal contém cerca de 70% das células imunitárias do nosso organismo. Nesta linha de defesa, Actimel melhora o funcionamento de alguns parâmeros do sistema que impedem a colonização do intestino por bactérias patogénicas."
Ahhh! Fascinante! Então mas... e é só isto?! É pouco.
O Quanto Fresh não-sei-quê deixa a roupa não-sei-como durante 4 semanas! Quatro!
Eu acho, senhores do Actimel, que com jeitinho ainda se arranjavam mais umas cinco acções.
Mas vocês é que sabem.
Estou a reviver os tempos de escola, quando adorava tudo o que carimbasse qualquer coisa, fazia colecção de folhas (não. não eram folhas de árvores. podem concluir o vosso raciocínio com a palavra "doida", podem) e mordia as borrachas porque tinham formas de frutos ou cheiravam deliciosamente...
Bons tempos.
Se bem que... pensando melhor... aquela história de não me emprestarem as canetas de feltro porque eu as estragava com a fúria de pintar...
É oficial.
A exclusividade na educação de dois seres muito especiais terminou.
Agora, mais do que nunca, o meu papel é único porque passou a ser um dos muitos na vida delas.
A felicidade que este momento (O primeiro dia de escola é ainda mais especial quando supera todas as expectativas. Mas mesmo todas.) me proporciona é indizível. Nem tamanho tem.
A única coisa que me impede de encher este blog de baba, nem é o bom senso. É a impossibilidade real de o fazer. Apenas isso.
Miúdas:
ADORO-VOS
Tanto, tanto...
Espero, quero e farei tudo para estar à altura deste desafio. Vosso e meu. Nosso.
Nosso.
Isto é estranhíssimo...
Queria falar sobre mudança, transformação.
Sobre quando sentimos que os dias passam por nós.
Sobre quando sentimos que quase lhes tocamos.
Sobre quando sentimos que ainda podemos aproveitar mais uns minutos daquela hora, mais uns segundos daquele minuto. Mais.
Sobre quando parece que há muito mais ar para inspirar e os pulmões atingiram o ponto máximo de expansão.
Sobre quando percebemos que ainda não vimos nada.
Que a vida nos ultrapassa.
Que temos de ir atrás dela, se queremos aprender mais.
Tem-me acontecido, ultimamente.
Queria falar sobre isso tudo.
Queria falar.
Queria.
(Para ti, Claudia: Estou onde precisares de mim. Sempre.)