Cinco estrelas
Família
Amigos
Diafragma & Fotoescrita - RIP
Relógio parado - RIP
Outros
Troca de olhares - RIP
Frota A310 - RIP
Miúdos
Just in Case
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Este blog era calminho. Lá tinha os seus 3 leitores e meio (se já há a geração 3 e meio nos telemóveis, também tenho direito), dos seus 3 países (por que não?) e meio, e pronto.
Assim se passavam os dias. Já andava por aqui à vontade, cumprimentava toda a gente (sim, porque de vez em quando havia por cá mais de 4 pessoas) e sentia-me segura.
Eis senão quando (ah, que saudades que eu tinha disto!), vá lá alguém saber porquê (e disto!), começa a ser invadido.
E eu pergunto:
Qatar?! Arábia?! E.U.A.?! e etc.?!
Mas eu fiz mal a alguém?
E explico o motivo da pergunta:
Para já, chateia-me que venham cá parar por engano. Estão a ocupar espaço no contador de acessos, e a renda daquilo não é para brincadeiras.
E depois, a maioria entra por uma página que, por mais que tente (e acreditem, eu sou obstinada e já tentei muito), não descubro um link directo para ela.
Detesto quando alguma coisa me passa ao lado. E não estou a perceber esta.
De qualquer forma, e uma vez que está muito calor, quero aproveitar para agradecer a visita do país desconhecido. É sempre bom termos a confirmação de que existem ainda coisas por descobrir neste nosso mundo tão pequeno.
Há muitos anos, era eu uma criança. E pensava, às vezes, em coisas estranhas. Tinha um medo que me dilacerava: Ficar sem a minha mãe.
Os meus pesadelos mais assustadores eram sobre essa hipótese.
Mais tarde, há menos anos portanto, mas há alguns mesmo assim, aconteceu algumas vezes, a meio do dia. A memória mais viva que tenho, é a de ir a caminho da universidade, no carro, e pensar que qualquer pessoa tem o direito de fazer coisas estúpidas se ficar sem a mãe, ou se sentir uma dor desse género, seja o que for que a tenha provocado.
Penso que terá sido por isso que me tornei uma condutora paciente. Quase nunca me exalto, por muita pressa que tenha, não chamo nomes a ninguém e raramente faço um sinal de luzes que não seja para ceder passagem.
Penso que terá sido por isso que aprendi a pensar sempre no outro lado da questão, no outro ponto de vista, na outra possibilidade.
Hoje, não perdi ninguém.
Mas vou estar uma semana sem os dois pedaços maiores de mim. Não estou habituada.
Se se cruzarem comigo na estrada, ou em qualquer outro lugar, por favor, sejam pacientes comigo.
Porque hoje, sinto que tenho o direito de fazer coisas estúpidas. Porque dói.
"Other Side Of The World"
Over the sea and far away
She's waiting like an iceberg
Waiting to change
But she's cold inside
She wants to be like the water
All the muscles tighten in her face
Buries her soul in one embrace
They're one and the same
Just like water
The fire fades away
Most of everyday
Is full of tired excuses
But it's to hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that
You're the other side of the world to me
On comes the panic light
Holding on with fingers and feelings alike
But the time has come
To move along
The fire fades away...
Can you help me
Can you let me go
And can you still love me
When you can't see me anymore
The fire fades away...
(Voltámos ao nonsense. Desculpem. Deve ser do calor. Derrete os neurónios.)
(Mas acho isto giro, o que é que querem...?)
(E canto, e tudo...)
(Sério!)
(É do calor.)
Apetece-me encher este blog de areia.
Adoro areia.
Assim, passa a ser relativamente fácil esperar.
Cumpre-se o "Quem espera, sempre alcança" e o "Vale sempre a pena".
E valeu. O dobro do previsto.
Apresento-vos os novos membros de uma família.
A minha.
(Eu sei que o objectivo era outro, mas estou sem inspiração para dizê-lo por palavras minhas.)
Unamo-nos, em nome de um mundo melhor. Não dói nada.
E agora?
Ouvi alguém falar em frangos?
...
Bem me parecia.