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Just in Case
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Hoje, a caminho do trabalho (não sei se sabem... ok.), vi uma funcionária da EMEL (Digo eu, que acho que só existe uma empresa deste género. Há mais?!) a escrevinhar um bilhetinho, enquanto olhava, com um ar absolutamente... nem sei... pronto, olhava... enfim... olhava para a matrícula do carro em questão.
Passou-me pela cabeça, naquele momento, que se eu fosse aquela pessoa, a única coisa que escreveria nos bilhetinhos seria uma anedota, no mínimo.
Ou "Tem um carro muito giro. Gasta muito? Deve gastar, para o deixar sem moedas...".
Ou "Apanhei-o!!! Confesse lá: Já estava a pensar no pior, não era?"
Ou então... sei lá.
O que quero dizer, é que me fez uma enorme confusão, ver até que ponto chega a noção de dever da maioria das pessoas. Como se todo o resto, à parte da função que cada um de nós tem, em sociedade, não fosse nada.
Como se não valesse a pena, ainde que esporádicamente, mandar as regras darem uma volta e fazer alguém feliz.
Às vezes, muitas vezes mesmo, sinto que isto tudo é cómico, de tão absurdo.
O ar sério que algumas pessoas apresentam, como se estivessem a fazer uma grande coisa.
Já agora, aproveito para dizer que não penso desta forma por me sentir lesada.
Nunca fui multada (oficialmente, não :) ). Tenho uma sorte imensa. Nem eu acredito na sorte que tenho.
Talvez seja o espírito natalício (esse lamechas) a apoderar-se de mim.
Mas nesse caso, garantidamente, o Natal pode ser todos os dias.
Para mim, é.