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Quinta-feira, 23 de Junho de 2016

Ossian

"(...) There is a joy in grief when peace dwells in the breast of the sad.

But sorrow wastes the mournful, O daughter of Toscar! and their days are few!

They fall away, like the flower on which the sun hath looked in his strength, after the mildew has passed over it, when its head is heavy with the drops of night.

Attend to the tales of Ossian, O maid!

He remembers the days of his youth! (...)"

 

Croma

publicado por S às 16:36
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Terça-feira, 26 de Abril de 2016

E por vezes

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos e por vezes
encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos.


David Mourão-Ferreira

publicado por S às 22:02
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Segunda-feira, 25 de Abril de 2016

Liberdade?

A liberdade, como a vida ou o pensamento, está em nós.

Apenas em nós.

Dentro, não fora.

 

Ninguém nasce, vive e morre por nós.

 

Enquanto não percebermos isto letra a letra, enquanto as revoluções não acontecerem dentro de cada um, não seremos livres.

publicado por S às 14:32
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Quinta-feira, 21 de Abril de 2016

Conselhos para todas as filhas

" 1. Fixa a tua atenção em ti mesma, sê consciente em cada instante do que pensas, sentes, desejas e fazes.
2. Termina sempre o que começaste.
3. Faz o que estiveres a fazer o melhor possível.
4. Não te prendas a nada que com o tempo venha a destruir-te.
5. Desenvolve a tua generosidade sem testemunhas.
6. Trata cada pessoa como um parente próximo.
7. Arruma o que desarrumaste.
8. Aprende a receber, agradece cada dom.
9. Pára de te auto-definir.
10. Não mintas, nem roubes; estarás a mentir-te e a roubar-te.
11. Ajuda teu próximo sem torná-lo dependente.
12. Não desejes que te imitem.
13. Faz planos de trabalho e cumpre-os.
14. Não ocupes demasiado espaço.
15. Não faças ruídos nem gestos desnecessários.
16. Se não tens fé, finge tê-la.
17. Não te deixes impressionar por personalidades fortes.
18. Não te apropries de nada nem de ninguém.
19. Reparte equitativamente.
20. Não seduzas.
21. Come e dorme o estritamente necessário.
22. Não fales dos teus problemas pessoais.
23. Não emitas juízos nem críticas quando desconheceres a maior parte dos factos.
24. Não estabeleças amizades inúteis.
25. Não sigas modas.
26. Não te vendas.
27. Respeita os contratos que firmaste.
28. Sê pontual.
29. Não invejes os bens ou o sucesso do próximo.
30. Fala só o necessário.
31. Não penses nos benefícios que advirão da tua obra.
32. Nunca faças ameaças.
33. Realiza as tuas promessas.
34. Coloca-te no lugar do outro, numa discussão.
35. Admite que alguém te supere.
36. Não elimines, mas transforma.
37. Vence teus medos; cada um deles é um desejo camuflado.
38. Ajuda o outro a ajudar-se a si mesmo.
39. Vence as tuas antipatias e acerca-te de quem queres rejeitar.
40. Não reajas ao que digam de bom ou de mau sobre ti.
41. Transforma o teu orgulho em dignidade.
42. Transforma a tua cólera em criatividade.
43. Transforma a tua avareza em respeito pela beleza.
44. Transforma a tua inveja em admiração pelos valores alheios.
45. Transforma o teu ódio em caridade.
46. Não te vanglories nem te insultes.
47. Trata o que não te pertence como se te pertencesse.
48. Não te queixes.
49. Desenvolve a tua imaginação.
50. Não dês ordens só pelo prazer de ser obedecida.
51. Paga pelos serviços que te prestam.
52. Não faças propaganda de tuas obras ou ideias.
53. Não trates de despertar nos outros, em relação a ti, emoções como piedade,
admiração, simpatia e cumplicidade.
54. Não chames a atenção por tua aparência.
55. Nunca contradigas; cala-te.
56. Não contraias dívidas; compra e paga em seguida.
57. Se ofenderes alguém, pede desculpa.
58. Se ofendeste publicamente, desculpa-te igualmente em público.
59. Se te dás conta de que te equivocaste, não insistas por orgulho no erro e desiste imediatamente de teus propósitos.
60. Não defendas as tuas antigas ideias só porque tu as enunciaste.
61. Não conserves objetos inúteis.
62. Não te enfeites com as ideias alheias.
63. Não tires fotografias com personagens famosos.
64. Não prestes contas a ninguém; sê o teu próprio juiz.
65. Nunca te definas pelo que possuis.
66. Nunca fales de ti sem te conceder a possibilidade de mudança.
67. Aceita que nada é teu.
68. Quando pedirem a tua opinião sobre alguém, fala somente das suas qualidades.
69. Quando adoeceres, em vez de odiares esse mal, considera-o teu mestre.
70. Não olhes com dissimulação, olha fixamente.
71. Não te esqueças de teus mortos, mas limita-os num espaço que não lhes permita invadir toda a tua vida.
72. Na tua casa, reserva sempre um lugar ao sagrado.
73. Quando realizares um serviço, não ressaltes os teus esforços.
74. Se decidires trabalhar para alguém, trata de fazê-lo com prazer.
75. Se estás em dúvida entre fazer ou não fazer algo, arrisca-te e faz.
76. Não queiras ser tudo para o teu cônjuge; admite que ele busque noutras pessoas o que não lhe podes dar.
77. Quando alguém tiver o seu público, não tentes contradizê-lo e roubar-lhe a audiência.
78. Vive dos teus próprios ganhos.
79. Não te vanglories de aventuras amorosas.
80. Não exaltes as tuas debilidades.
81. Não visites alguém só para preencheres o teu tempo.
82. Obtém para repartir.
83. Se estás a meditar e um diabo se aproxima, põe o diabo a meditar também…"

 

Gurdjieff

publicado por S às 11:45
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Terça-feira, 19 de Abril de 2016

Pois...

"(...)

- E, no entanto, se desde a infância se agisse sobre a alma assim disposta pela Natureza e se a desembaraçassemos de tudo o que, como massas de chumbo, a torna pesada e que é inato e que, ligado à alma pelos laços dos festins, dos prazeres e dos apetites deste género, a orienta para o que é inferior; se, desembaraçada desse peso, a orientassemos para a verdade, esta mesma alma, nos mesmos homens, veria a verdade com muito maior clareza, tal como vê as coisas para as quais está presentemente orientada.

 

- Assim é - assentiu.

 

- Não é também verosímil - continuei - e necessário, em consequência do que dissemos, que não sejam aptos para o governo do Estado nem aqueles que não têm educação e conhecimento da verdade, nem os que dedicam toda a sua vida ao estudo, uns porque não têm na sua vida nenhum ideal segundo o qual possam orientar os seus actos, particulares ou públicos, e os outros,  porque nunca acederão a ocupar-se disso, pois que se julgam já instalados nas ilhas da bem-aventurança?

 

- É verdade.

(...)"

 

 

Platão, A República

publicado por S às 13:41
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Segunda-feira, 11 de Abril de 2016

La femme comme il faut

"Par une jolie matinée, vous flânez dans Paris. Il est plus de deux heures, mais cinq heures ne sont pas sonnées. Vous voyez venir à vous une femme. Le premier coup d’oeil jeté sur elle est comme la préface d’un beau livre, il vous fait pressentir un monde de choses élégantes et fines. Comme le botaniste à travers monts et vaux de son herborisation, parmi les vulgarités parisiennes vous rencontrez enfin une fleur rare.

Ou elle est accompagnée de deux hommes très-distingués dont au moins un est décoré, ou quelque domestique en petite tenue la suit à dix pas de distance. Elle ne porte ni couleurs éclatantes, ni bas à jour, ni boucle de ceinture trop travaillée, ni pantalons à manchettes brodées bouillonnant autour de sa cheville. Vous remarquez à ses pieds soit des souliers de prunelle à cothurnes croisés sur un bas de coton d’une finesse excessive ou sur un bas de soie uni de couleur grise, soit des brodequins de la plus exquise simplicité. Une étoffe assez jolie et d’un prix médiocre vous fait distinguer sa robe dont la façon surprend plus d’une bourgeoise : c’est presque toujours une redingote attachée par des noeuds et mignonnement bordée d’une ganse ou d’un filet imperceptible. L’inconnue a une manière à elle de s’envelopper dans un châle ou dans une mante ; elle sait se prendre de la chute des reins au col, en dessinant une sorte de carapace qui changerait une bourgeoise en tortue, mais sous laquelle elle vous indique les plus belles formes, tout en les voilant. Par quel moyen ? Ce secret, elle le garde sans être protégée par aucun brevet d’invention. Artistes, poëtes, amants, vous tous qui adorez le beau idéal, cette rose mystique du génie heureusement interdite à la Mécanique, flânez et admirez cette fleur de beauté si bien cachée, si bien montrée ! la coquette se donne par la marche un certain mouvement concentrique et harmonieux qui fait frissonner sous l’étoffe sa forme suave et dangereuse, comme à midi la couleuvre sous la gaze verte de son herbe frémissante. Doit-elle à un ange ou à un diable cette ondulation gracieuse qui joue sous la longue chape de soie noire, en agite la dentelle au bord, répand un baume aérien, et que je nommerais volontiers la brise de la Parisienne ? Vous reconnaîtrez sur les bras, à la taille, autour du col une science de plis qui drape la plus rétive étoffe, de manière à vous rappeler la Mnémosyne antique. Ah ! comme elle entend, passez-moi cette expression, la coupe de la démarche ! Examinez cette façon d’avancer le pied en moulant la robe avec une si décente précision qu’elle excite chez le passant une admiration mêlée de désir, mais comprimée par un profond respect. Quand une Anglaise essaie de ce pas, elle a l’air d’un grenadier qui se porte en avant pour attaquer une redoute. A la femme de Paris le génie de la démarche ! Aussi la Municipalité lui devait-elle l’asphalte des trottoirs. Votre inconnue ne heurte personne. Pour passer, elle attend avec une orgueilleuse modestie qu’on lui fasse place. La distinction particulière aux femmes bien élevées se trahit surtout par la manière dont elle tient le châle ou la mante croisés sur sa poitrine. Elle vous a, tout en marchant, un petit air digne et serein, comme les madones de Raphaël dans leur cadre. Sa pose, à la fois tranquille et dédaigneuse, oblige le plus insolent dandy à se déranger pour elle. Le chapeau, d’une simplicité remarquable, a des rubans frais. Peut-être y aura-t-il des fleurs ? mais les plus habiles de ces femmes n’ont que des noeuds. La plume veut la voiture, les fleurs attirent trop le regard. Là-dessous vous voyez la figure fraîche et reposée d’une femme sûre d’elle-même sans fatuité, qui ne regarde rien et voit tout, dont la vanité blasée par une continuelle satisfaction répand sur sa physionomie une indifférence qui pique la curiosité.

Elle sait qu’on l’étudie, elle sait que presque tous, même les femmes se retourneront pour la revoir.(...)"

 

 

H. De Balzac

 

 

publicado por S às 09:40
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Domingo, 10 de Abril de 2016

Da divindade

Divina Comédia

 

Erguendo os braços para o céu distante
E apostrofando os deuses invisíveis,
Os homens clamam: — «Deuses impassíveis,
A quem serve o destino triunfante,

Porque é que nos criastes?! Incessante
Corre o tempo e só gera, inestinguíveis,
Dor, pecado, ilusão, lutas horríveis,
N'um turbilhão cruel e delirante...

Pois não era melhor na paz clemente
Do nada e do que ainda não existe,
Ter ficado a dormir eternamente?

Porque é que para a dor nos evocastes?»
Mas os deuses, com voz inda mais triste,
Dizem: — «Homens! por que é que nos criastes?»

 

Antero de Quental

publicado por S às 12:16
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Quarta-feira, 6 de Abril de 2016

Dos dias

Se um dia começa de noite (às 00h), cada dia tem o dia a dividir a noite.

Existirão, assim, duas meias noites em cada dia completo - das 00h às 06h e das 18h às 24h - e um dia - das 06h às 18h.

 

Meio do dia de um dia às 12h.

Uma meia-noite de meia noite às 03h, outra meia-noite de meia noite às 21h.

Dois meios de dia e quatro quartos de noite.

 

...

 

Já desconfiava que há qualquer coisa no tempo que não faz sentido.

publicado por S às 15:30
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Terça-feira, 5 de Abril de 2016

My Panama Papers

 

"It's the end of the world as we know it, and I feel fine"

R.E.M.

 

Panama 1.jpg

Panama 2.jpg

 

Panama 3.jpg

 

 

publicado por S às 17:17
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Quinta-feira, 31 de Março de 2016

Do vazio

"(...)Sed nunc ut repetam coeptum pertexere dictis,
omnis ut est igitur per se natura duabus
constitit in rebus; nam corpora sunt et inane,               
haec in quo sita sunt et qua diuersa mouentur.
corpus enim per se communis dedicat esse
sensus; cui nisi prima fides fundata ualebit,
haut erit occultis de rebus quo referentes
confirmare animi quicquam ratione queamus.               
tum porro locus ac spatium, quod inane uocamus,
si nullum foret, haut usquam sita corpora possent
esse neque omnino quoquam diuersa meare;
id quod iam supera tibi paulo ostendimus ante.
praeterea nihil est quod possis dicere ab omni               
corpore seiunctum secretumque esse ab inani,
quod quasi tertia sit numero natura reperta.
nam quod cumque erit, esse aliquid debebit id ipsum
augmine uel grandi vel paruo denique, dum sit;
cui si tactus erit quamuis leuis exiguusque,               
corporis augebit numerum summamque sequetur;
sin intactile erit, nulla de parte quod ullam
rem prohibere queat per se transire meantem,
scilicet hoc id erit, vacuum quod inane uocamus.
     Praeterea per se quod cumque erit, aut faciet quid               
aut aliis fungi debebit agentibus ipsum
aut erit ut possint in eo res esse gerique.
at facere et fungi sine corpore nulla potest res
nec praebere locum porro nisi inane uacansque.
ergo praeter inane et corpora tertia per se               
nulla potest rerum in numero natura relinqui,
nec quae sub sensus cadat ullo tempore nostros
nec ratione animi quam quisquam possit apisci.(...)"

 

Titus Lucretius Carus, De rerum natura 

 

publicado por S às 22:12
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